Turismo de Valença

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Páscoa Luso Galaica em Valença

Cruz Pascal Atravessa o Rio Minho de Barco

12 de abril, 2017
Lanço da cruz
O tradicional compasso pascal transfronteiriço vai atravessar o rio Minho, com o emblemático Lanço da Cruz. Segunda-feira de Páscoa, 17 de Abril, às 17h, o rio Minho recebe esta tradição popular e religiosa, no Parque Natural da Senhora da Cabeça, na freguesia valenciana de Cristelo Côvo.
Uma autêntica romaria galaico-minhota que decorre sempre na segunda-feira imediata ao fim de semana da Páscoa e é ponto de encontro de milhares de peregrinos de todo o Noroeste Peninsular.

Lanço da Cruz
Ao entardecer, depois da visita pascal, à freguesia de Cristelo-Côvo (Valença), o pároco, devidamente paramentado e com uma cruz ornamentada, entra num barco de pesca e dirige-se até à margem espanhola onde dá a cruz a beijar aos paroquianos da outra margem. Durante esse período são lançadas, pelos pescadores as redes benzidas ao rio. Todo o peixe que sair no lance é para o pároco. Entretanto com o pároco português regressa, no barco, o pároco de Sobrado – Torron, concelho de Tomiño (Galiza), dando a cruz a beijar aos peregrinos que aguardam junto ao rio, na margem portuguesa. Várias embarcações portuguesas e galegas acompanham este compasso pascal, numa castiça e autêntica procissão fluvial, nas águas do Minho.

Romaria Galaico Minhota
Até à noite os sons das gaitas de foles misturam-se com os das concertinas, das castanholas, o rufar dos bombos e tambores numa autêntica romaria galaico-minhota.
Na terça-feira, 18 de Abril, merece especial referência a missa para os peregrinos da Galiza, celebrada em galego, por um padre galego. Neste dia também, por tradição, os peregrinos desfrutam dos seus merendeiros nas sombras do parque comendo, sobretudo, o que sobrou do carneiro ou cabrito da Páscoa.

A tradição do Lanço da Cruz é uma manifestação religiosa e popular muito acarinhada pelas populações da raia minhota que ano após ano atrai um maior número de populares e turistas.

Fortaleza
de Valença

o mais emblemático dos seus ícones – impõe a sua presença no alto de uma colina, assinalando a grandeza de uma das mais antigas povoações portuguesas, cuja imponência será, talvez, a responsável pela primeira impressão que se tem ao chegar.